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“Vamos partir da seguinte afirmação: o diagnóstico é um problema para o psicanalista. Decidir, seja nas entrevistas preliminares, seja ao longo do tratamento, se estamos diante de um obsessivo, de um perverso ou de um psicótico, constitui uma árdua tarefa. Entretanto, com esta afirmação quero dizer, sobretudo, que o diagnóstico é um problema porque ele é, em sua essência, contraditório com a análise e que esta é a razão da dificuldade.”
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Encerramento do XVI Encontro Brasileiro do Campo Freudiano – Os Nomes do Amor, Belo Horizonte, 2006.
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Apresentação da teorização lacaniana sobre a paixão da ignorância, paixão fundamental para sua leitura do conceito freudiano de transferência. Ela se articula ao gaio issaber, como modo analítico próprio de relação com o saber definido por Lacan (em francês). Pode ser lido como a prolongação do “La passion de l'ignorance entre le savoir et le sens”.
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Breve abordagem da formação do analista destacando a importância do dispositivo do passe. Prefácio para o livro de Mirta Zbrun "A formação do analista".
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Intervenção sobre a diferença entre psicoterapia e psicanálise a partir de uma indicação de J. A. Miller retomada por Célio Garcia.
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“Proponho a vocês, primeiramente, algumas reflexões sobre as demandas que mobilizam os ambulatórios e sobre o tema da medicação (que é a forma mais habitual de veicular estas demandas e também de satisfazê-las). Em seguida tentarei esboçar algumas considerações de ordem prática, com um “decálogo da prescrição”, já que este é o objetivo deste grupo de trabalho.”
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Este texto se origina da fala de abertura do Curso “A política do sintoma”, do ICP-RJ ocorrido no Instituto Philippe Pinel. O curso se propunha como seminário preparatório para o XVII Encontro Brasileiro do Campo Freudiano – Psicanálise e felicidade: sintoma, efeitos terapêuticos e algo mais.
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Reproduz o texto “A letra e o elã”, mas acrescenta uma introdução à reflexão de Lacan sobre ética e psicanálise além do exame da relação estabelecida por ele entre ética e paixão.
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O texto tenta localizar a incidência do discurso científico como agente constituinte do consumismo tal como ele se configurou na contemporaneidade. Para dar fundamento a isso, veremos que, ao determinar um real estruturado matematicamente e, portanto, decifrável matematicamente, a ciência moderna se estabelece como discurso que não concebe limitações ao saber – posição perante o real designada por Lacan “foraclusão do sujeito”. Seguiremos as indicações de que a condição pós-moderna teria suas bases neste ilimitado da ciência moderna para observarmos que, nesse ensejo, o capitalismo se oferece como congruente com a demanda ilimitada gerada pela técnica científica. O trabalho se encerra com a articulação entre dois dos atributos do consumismo – a inutilidade do que é consumido e um caráter ilimitado dessa ação – e os efeitos do discurso científico na constituição do sujeito.
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O sintagma «dor de existir» é utilizado por Lacan em alguns momentos de seu ensino e, como acontece freqüentemente, a leitura lacaniana desloca esta expressão de seu sentido habitual e situa-a em um novo campo discursivo. Tentarei circunscrever esta leitura, examinando suas conseqüências mais diretas no que diz respeito às relações entre a dor de existir e a tristeza.
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