Cursos e Conferências

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Esta página dispõe de 24 cursos e conferências que abordam diversos temas da Psicanálise.

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(2023) Narcisismos: soluciones y distorsiones del cuerpo
(2023) Sexo, género y discurso
(2022) Psicanálise e política dos corpos
(2022) A presença do analista
(2019) Sonho e tempo
(2018) É o fim!
(2018) C’est plus fort que moi!
(2017) A psicanálise do fim do mundo
(2016) Livro de bolso do psicanalista cidadão
(2016) Aforismos
(2015) Lições do passe: o corpo falante

(2011) A loucura de cada um: sintoma e ex-istência
(2010) Paixões em análise
(2009) Ressonâncias da interpretação
(2009) RSI: A trindade infernal de Lacan
(2009) A presença do Outro

(2009) O inconsciente a céu aberto
(2008) Invenções
(2008) A política do sintoma
(2007) Lições da Psicose
(2006) Artesanato lacaniano
(2005) Lacan no cinema
(2005) Notas sobre a criança de J. Lacan

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Narcisismos: soluciones y distorsiones del cuerpo

(2023)

Haré algunos comentarios pensando en lo que vamos a interrogar en estos días sobre “los” narcisismos hoy.

Hay un antes y un después. Nada más será como antes. Esto indica la fuerza de la imagen qui se alimenta del real de las pulsiones para encontrar una unificación. Sobre el autoerotismo, las flores del vaso, las fijaciones múltiples de las experiencias de satisfacción van a ponerse una imagen. Es más que “ponerse sobre”. La imagen va a integrar las pulsiones y tener efectos reales sobre el cuerpo (cf. lo que dice Lacan sobre la vaina de mielina).

“El yo el corporal” quiere decir que una parte de las pulsiones en juego gana la forma de Un yo; Lo que no va con esta forma será rechazado y a la vez para los confines del “mundo” interior (del cuerpo) o proyectado para el exterior, como extranjero o enemigo.


Nosotros, freudianos, lacanianos, nos ubicamos en un punto radical: El cuerpo, incluso lo que llamamos “biológico” es aprendido. El placer en el pene, la vagina, hasta el orgasmo es un hecho de aprendizaje.

Tener un cuerpo, macho o fémina, es una construcción. Solo tenemos un impulso vital con lo cual nascemos y que Lacan llama goce. Nuestros objetos, nuestros deseos son obra del Otro. Tenemos hambre, pero hambre de nada especifico. Si el Otro no nos ensena de que tenemos hambre es la muerte.

Así que la naturaleza es antes de todo cultural. Todo lo que llamamos una identidad sexual, y también una orientación sexual, es aprendido, es un género, un modo de ser y vivir y gozar construido por los encuentros con los Otros y las marcas de eses encuentros, desde casi antes del nascimiento.


Psicanálise e política dos corpos

(2022)

A psicanálise está não na cidade da mesma maneira que nos tempos de Freud ou de Lacan. Não se encontra com as mesmas queixas, nem com os mesmos corpos. Como não ver que a cidade mudou? No Outro de nossos tempos, o patriarcado tem não tem mais o mesmo valor de referência universal. Explodem as tribos e as particularidades do tribalismo contemporâneo.

Como o inconsciente não é estático, como ler seu lugar e função nessa essa nova configuração da relação entre o Outro, o imaginário dos corpos e o real? Como ler a explosão de novas identidades, particularizadas ao infinito, sem banalizar ou reduzir a função do imaginário?

O que a psicanálise pode fazer? O essencial, para nós é partir do pressuposto de que apesar de estarmos em um contexto talvez mais refratário à suposição de saber isso não significa que há necessariamente rechaço do inconsciente, mas apenas que precisamos descobrir como trabalhar com ele em um novo horizonte.


A presença do analista

Com Romildo do Rego Barros
(2022)

“Subitamente, de repente, me dou conta de sua presença”, diz o analisante para o analista. Lacan, já no Seminário 1, destacava o que chamamos de presença do analista, que é, ao mesmo tempo, um elemento do par analista-analisante e algo que irrompe em relação a este diálogo, como uma ruptura de sentido, que apesar de ser uma ruptura, não se pode dar inteiramente fora do sentido.

Isso serve como uma definição do trabalho analítico: uma espécie de acordo, um diálogo, entre a continuidade e a irrupção. Cada vez que virmos uma janela, um par de óculos, um quadro, teremos de lembrar: o que dá esta dimensão de moldura, ou seja, o que configura uma realidade, na verdade, não aparece na montagem imaginária dessa realidade e só pode surgir como irrupção, ato, provocando risos ou escândalo.


Sonho e tempo

Com Romildo do Rego Barros
(2019)

Esse seminário tem como eixo os sonhos.
Foram privilegiadas duas direções principais: o sonho como um lugar e o sonho como tempo.
(Em formato de vídeo)


É o fim!

(2018)

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É o fim! Expressão que indica em geral, indignação, basta, não é possível, é o fim da “picada”, o que tentamos fazer nesse seminário, foi, não ficar na indignação e pensar se é o fim, e o fim do quê?.

Nossa ideia era partir do fim do mundo como um ponto, diagnóstico por um lado e ao mesmo tempo, lançamento de investigação: se há algum fim de quê e esse o lugar onde este fim se deu, a psicanálise tem lugar e como?


« C’est plus fort que moi ! » Cette expression est passée dans le langage courant. Elle est utilisée souvent avec désinvolture, parfois avec des accents tragiques, pour exprimer l’impuissance du sujet face à ce qui se présente à lui comme une contrainte extérieure auquel il ne peut se soustraire. Contrainte qui prend plusieurs formes : affect, passion, pensée et agir. Le plus souvent, cette expression est complétée par un énoncé du type : « je ne peux m’empêcher de » ; ou encore, on entendra : « c’est plus fort que moi ! J’ai été emporté, submergé, par une grande émotion ». Le sujet vit ces phénomènes comme extérieurs à lui-même et cherche une cause externe à son pathos. Nous verrons comment La psychanalyse promeut une éthique qui ouvre à l’expérience qu’elle propose, et dont la finalité peut être celle-ci : passer de l’impuissance à un savoir-y-faire avec le vrai « C’est plus fort que moi ! », qui est singulier à chacun.


Quando abordamos a singularidade como sinthoma assumimos que ela seja aquela fração de vida que habita e perturba cada um de nossos dizeres, sem jamais neles se inscrever. Deste ponto de vista, o trabalho da análise não será o de decifrar, nem editar a singularidade, mas o de “colher”, segundo Lacan, em uma rede de escrita.

O que será isso? Veremos, mas já sabemos que essa rede vai colher alguma coisa que estará sempre fora da história, na borda do mundo, como o barulho do cabelo em crescimento, ou da barriga digerindo o pão (como canta Arnaldo Antunes). Proponho, então, aos interessados a pretensão de reunir uma reflexão sobre a política do sinthoma, sobre seu fazer na borda do mundo subjetivo, inscrevendo o que não se escreve, com a exigência atual de encontrar os nomes do real de nossos dias tão apocalípticos.


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O livro de bolso do psicanalista cidadão

(2016)

Conceitos lacanianos para nossos dias

Os conceitos forjados por Lacan têm sido ferramentas essenciais para os que, como eu, fazem da aventura de uma análise o coração de seus dias. Mas até onde estes conceitos podem nos ajudar fora dessa experiência, na vida, cada vez mais dura, de nossas cidades?


Aforismos

(2016)

Aforismos podem ser definidos como: “qualquer forma de expressão sucinta de um pensamento, frase breve que condensa um princípio ou máximas que transmitem uma ideia forte” (cf. Wikipedia).

Lacan apostava que, a partir dos aforismos seria possível propor uma melhor explicação do que a partir de alguma representação, uma vez que são capazes de condensar uma ideia e trazer indagações, e até mesmo uma espécie de provocação. Lacan montava seus Seminários a partir de aforismos, ao invés de preparar uma aula panorâmica. Os aforismos colocam aquele que estuda Lacan em um certo jogo que baliza o desenvolvimento da ideia. Não se trata de um ensino com base na explicação ou convencimento, mas de uma suposição de saber. Mais uma vez, o ensino de Lacan se apresenta análogo à clínica.


Lições do passe: o corpo Falante

(2015)

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Como podemos pensar diferença entre o corpo implodido e fabricado de hoje do corpo tal como a análise nos leva a considerar?  É que ela nos mostra como nos sustentamos em peças avulsas, como uma colagem surrealista, simultaneamente pedaços de gozo e de linguagem. Aceitar a aposta do inconsciente é assumir a seguinte premissa: o que nos sustenta como Um não é o que o espelho nos devolve. Esta aposta nos abre à profusão de imagens e de fragmentos que gravitam a nosso redor. É sobretudo nela que encontraremos essa sustentação. 


A loucura de cada um: sintoma e ex-sistência

(2011)

Esse curso procede do esforço que vimos fazendo em direção ao V Encontro Americano de Psicanálise de Orientação Lacaniana (ENAPOL), cujo título é: A saúde para todos, não sem a loucura de cada um. Neste título o universal do todos, e o singular do cada um articulam-se graças ao não sem. Ela não é nem um e outro, tampouco um ou outro. É um não sem outro. É disso que vamos falar.

Situar a loucura como nome do singular não é o modo mais comum. Tendemos a abordar o singular como algo que escapa, vazio, sempre além. No Encontro Americano, apostamos que tudo terá que acontecer com a singularidade como presença, apresentando-se no aqui e agora da transferência. 


Paixões em análise

(2010)
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É possível com o afeto aprender sobre a psicanálise? Em que ele nos conduz ao que acontece numa análise? Existe uma ideia geral de que o afeto é sem saber. Uso “saber”, aqui, no sentido de Lacan, sentido vasto, que quer dizer conhecimento, mas também arquivo e registro, não necessariamente consciente. Neste sentido, podemos dizer que a paixão na cultura é pensada no registro de um nãosaber – “não sei o que deu em mim”. Ao mesmo tempo, o que “dá em mim”, em termos passionais, sempre parece habitar meu corpo. Vir do meu corpo, ou ter a ver com meu ele. A articulação entre corpo e saber então, merece ser interrogada também a partir do afeto.


(2009)
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Fenômeno pelo qual um corpo oscila quando o atingem vibrações produzidas por outro. Designa igualmente a tendência de um sistema a oscilar em máxima amplitude em certas frequências, conhecido como ‘frequências ressonantes’. Nessas frequências, até mesmo forças periódicas pequenas podem produzir vibrações de grande amplitude, pois o sistema armazena energia vibracional.


Real, Simbólico e Imaginário: A trindade infernal de Jacques Lacan

(2009)

Para começar este percurso com a “trindade infernal” de Lacan, como ele se referiu certa vez à sua tripartição real-simbólico-imaginário, pensei em uma sequência de perguntas do incauto ideal.

Inicialmente, ele é afetado a partir de uma posição de exterioridade com relação ao sintoma: você pode me livrar de meu sintoma? De quê sofro?

Mas ele pode passar a se perguntar sobre a parte que lhe cabe em seu sofrimento: Por que sofro assim? Em que meu jeito de ser ajuda ou atrapalha no que me aflige? Finalmente, ele passa a ter a si mesmo como objeto: O que é este meu jeito? Posso ser outro?
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A presença do Outro

(2009)


Bem-vindos a esta série de encontros que terão por norte A presença do Outro. Nossa premissa será a de que a presença do Outro é o motor de uma análise e essa presença não diz respeito a um além, mas se circunscreve pela fala e pode, pela própria fala, nos levar a novos horizontes e destinos. Pretendo, com essa proposta, extrair algumas consequências da teoria lacaniana do objeto a com relação à experiência do inconsciente e ao tratamento analítico. Minha base material para esse percurso serão as indicações de Lacan que pude reunir, a partir da leitura de J.-A. Miller sobre o tema, e que ordenei no livro Restos – uma introdução lacaniana ao objeto da psicanálise. O vôo que vamos empreender em direção a novas terras se relaciona especialmente a conceituação do objeto-voz com base na alucinação auditiva, por um lado, e à voz na música, por outro. 


O primeiro tempo deste curso tem como base trabalhar é a ideia de que na psicose estamos diante do inconsciente a céu aberto. No segundo tempo, vamos nos centrar no tema do delírio como tentativa de cura, também bastante conhecido, mas que gera certo número de problemas e dificuldades. Buscarei um olhar um pouco deslocado, porque senão eu vou chover no molhado. Vamos visar extrair consequências, especialmente clínicas, dessas indicações de Freud a partir do modo como Lacan as retomou.


Invenções

(2008)

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Espero que nestes encontros possamos chegar a algum tipo de definição estável do que vimos chamando de “invenção” a partir das indicações de J. A. Miller. Buscaremos colocá-la em tensão com o tema da “criação”. Uma invenção não é uma criação. Ela é uma montagem, tecelã, feita de restos, ou de “materiais preexistentes”, para usar os termos de Miller. Ela se fundamenta no apoio decidido de Lacan nó borromeano em seus últimos seminários e na teoria da foraclusão generalizada, estabelecida por Miller com base nestes seminários.

Neste contexto uma invenção é uma articulação de elementos heterogêneos que sirva a uma sustentação estável de um lugar para si no Outro. A este paradigma, oporemos o tema da “extração de objeto” como conclusão do percurso analítico e até mesmo de estabilização. Um resto fatasmático, ou uma montagem deles, se destaca do Outro e ganha estatuto especial, relacionado por Lacan no Seminário 7 à Coisa.


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A política do sintoma

(2008)

O tema de uma política psicanalítica do sintoma pode ser introduzido com a pergunta: Por quê valeria a pena, para a psicanálise e para saúde mental, falar hoje em sintoma?

Política é um aparente contraponto “macro” ao um-a-um da clínica, foi a maneira que encontramos para delimitar nosso programa de trabalho. Propor esta hipotética política do sintoma corresponde a traçar um plano para avaliar o quanto a psicanálise seria capaz de apoiar-se no que ela tem de mais concreto, o sintoma, para se fazer presente no mundo.

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Lições da psicose

(2007)

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A base do percurso é a concepção lacaniana do Nome do Pai, tal como apresentada no Seminário 3, a seguir corrigida por suas indicações sobre o Outro e o furo no Seminário 10 e finalmente associada à sua relativização a partir da noção de nó borromeano, no Seminário 23.  

Este percurso é elaborado por Jacques Alain Miller em seu seminário Orientação lacaniana e explicitado sobretudo em A conversação de Arcachon e O último ensino de Jacques Lacan.  

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Teremos dois textos de base para essa investigação. O Seminário 10 de Lacan sobre a angústia, que nos serviu de base no ano passado e sobre o qual já tecemos algum solo comum e o Seminário 23 sobre o sinthoma. Ele é a base desta que tem sido conhecida como clínica borromeana. Tentaremos situar este seminário como uma introdução, com toda calma e paciência necessárias à abordagem desta ferramenta que revolucionou a teoria lacaniana, o nó.


Lacan no cinema

(2005)

Neste curso trabalhamos 9 filmes, cada um deles supõe uma ilha de edição endereçada a um cinéfilo distinto: o leitor desatento, que gostaria de ser levado pela mão enquanto se ambienta na teoria lacaniana, aquele que investiga a função do imaginário na clínica analítica; aquele que se diz inquieto quanto a nossos tempos e gostaria de conhecer o que um psicanalista lacaniano poderia dizer sobre eles.


Uma leitura dirigida, passo a passo, da “Nota sobre a criança”, texto fundamental de Jacques Lacan. Ele não falou muito sobre crianças em seu ensino, mas no final dos anos sessenta escreveu à mão algumas considerações em duas folhas e as entregou a Jenny
Aubry. Essa nota é o que você encontra nesta conferência.