Seminário “Sonho e tempo”

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Esse seminário foi ministrado por Marcus André Vieira e Romildo do Rego de Barros. Tem como eixo os sonhos.
Foram privilegiadas duas direções principais: o sonho como um lugar e o sonho como tempo.

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I. A via régia

No primeiro vídeo deste seminário é introduzida a retomada à prática da interpretação dos sonhos a partir da célebre frase de Freud:
“A interpretação dos sonhos é a via regia para o inconsciente.”




II. Entre um espaço e tempo, um tropeço (e um achado)

“Tropeço, desfalecimento, rachadura. Numa frase pronunciada, escrita, alguma coisa se estatela. Freud fica siderado por esses fenômenos, e é neles que vai procurar o inconsciente. Ali, alguma outra coisa quer se realizar – algo que aparece como intencional, certamente, mas de uma estranha temporalidade. O que se produz nessa hiância, no sentido pleno do termo produzir-se, se apresenta como um achado. É assim, de começo, que a exploração freudiana encontra o que se passa no inconsciente. (LACAN, 1964/1988, p.30).”

Neste vídeo, a citação a cima é desdobrada com intuito de trabalhar um material que se apresenta como “memória que se esqueceu”, a partir de três espaços: Real, Simbólico e Imaginário.



III. O sonho do pai morto

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Aqui, será trabalhada a retomada proposta por Lacan a um sonho analisado por Freud, “o sonho do pai morto”, para abordar a dimensão temporal pulsante do inconsciente que irrompe partir da fala do sonhador em análise.


primeira parte
segunda parte



IV. O sonho do filho morto

Este vídeo retoma o sonho do pai morto para articulá-lo com outro sonho trabalhado por Lacan, “o sonho do filho morto” na tentativa de pensar os diferentes tempos destes sonhos diante da presença real do objeto voz.




V. Regrassão e significante

Este vídeo aborda a retomada que Lacan propõe para a noção da função regressiva do sonho trabalhada por Freud no capítulo VII de Interpretação dos Sonhos. A leitura lacaniana discutida no vídeo desdobra como a função regressiva do sonho é desencadeada pelas leis do significante.



VI. Sonhos de criança

Em sequência do vídeo anterior, aqui é retomada a noção da função regressiva do sonho para abordar o sonho de Anna Freud, o sonho de uma criança.




VII. Terei sido e o impossível de despertar

Este vídeo articula a retomada que Lacan propõe da noção do “a posteriori” freudiano para pensar o tempo na análise, o tempo do “terá sido”. Essa ideia é abordada para pensar este tempo como “entre-dois” e o que aparece para romper com esse intervalo significante, o real. O despertar de um sonho acontece no momento em que há essa ruptura, no momento em que há o encontro com o real.

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O despertar

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Nesta sequência de vídeos é desdobrada a ideia do vídeo anterior a partir de algumas questões: O que seria Isso que faz despertar, qual seria essa interrumpção tanto do ato de dormir quanto da narrativa do sonho? O que seria esse elemento do real que opera essa ruptura de narrativa? O que seria esse despertar trabalhado por Lacan no Seminário 11, que ele chama de desejo de despertar, que se coloca para-além do momento em que se dorme, um despertar no viver enquanto tal?

VIII. O desejo de dormir, surpresa de despertar

IX. O que, no sonho, desperta

X. O que desperta



XI. Decifra-me ou devoro-te

Neste vídeo é proposta uma relação entre o que se passa no momento final de um pesadelo, em que há uma aproximação de algo que se assemelha a um abismo, a um silêncio, com o sujeito que se encaminha para uma análise.



XII. O sonho das roupas

Este vídeo toma “o sonho das roupas” para trabalhar a noção de angústia, isso que urge quando há uma aproximação com o impossível, com o real. No desdobrar deste sonho, aparecem questões sobre lugar da angústia em uma análise.


a. O real do sonho
b. A construção da fantasia



XIII. O hipopótamo e a polenta

Neste vídeo é trabalhado mais um sonho para pensar a construção e o atravessamento da fantasia.